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A escolha de não saber escolher

Vivemos em um momento crítico na nossa sociedade. Não temos indícios históricos de que o Brasil tenha participado de grandes guerras de forma direta. Hoje, olhamos e enxergamos “ guerras civis” que acontecem constantemente em nosso país. Podemos acompanhar pelos meios de comunicação o episódio dos universitários da USP que “guerreiam” pelo “direito” de fazer uso de drogas dentro do campus da universidade. Aquilo que eles chamam de “direito de usar drogas”, eu chamo de autodestruição do corpo e massacre da alma. O ser humano é livre para escolher o que ele quer, ele cria o seu caminho, mas é condenado a esta liberdade, pois seus atos sempre terão uma consequência. Mesmo optando por não escolher; isso se torna uma escolha; a escolha de não escolher. Esses “alunos” poderiam escolher não usar substâncias ilícitas, mas como optaram pelo uso de tais substâncias, serão condenados pela suposta liberdade que julgam ter. Esse tipo de indivíduo deturpa a imagem de outros indivíduo

Politica e Educação

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Devemos concordar que não é raro ouvimos que "lugar de estudante é na sala de aula e não na rua, fazendo passeata" como o que aconteceu no governo Collor de Melo. Ou ouvimos "estudante estuda, não faz política". "Os estudantes estão alienados, não se interessam por política". Esse trecho retirado do livro "Convite a Filosofia" da intelectual brasileira Marilena Chauí, servira como uma das bases das minhas futuras análises.  Deixarei uma pergunta no ar: Qual é o verdadeiro lugar para estudante? Na sala de aula ou na rua fazendo passeata? Copiar ou ouvir explicações de professores ou brigar pelos seus direitos como cidadãos?  Primeiramente devemos olhar calmamente e criticamente para o corpo discente do nosso enorme país, como disse certa vez o filosofo suíço Jean Jacques Rousseau, "a criança nasce pura e a sociedade a corrompe". A sociedade faz com que os adolescentes saiam das salas de aulas e sigam em direção a política, mas de qual po

Segunda Meditação Da alma e a culpa do erro

  Deus criou o homem, e este conduz a vida. Segundo Jean Paul Sartre, cada homem é um ser único que é mestre dos seus atos e do seu destino.  Esse pensamento é a base com que os existencialistas dissertam suas teses, algumas pessoas dizem que esse pensamento é de origem descrente, mas se mastigarmos e degustarmos vagarosamente esse pensamento, veremos que é a mais pura verdade.  Todos sabemos que Deus ao criar o homem o deu livre arbitrio, ou seja, Deus deu a conciencia, a razão ao homem, e este poderia fazer as coisas conforme sua vontade, poderia tomar qualquer resolução dependendo apenas de seu desejo.  As regras ou leis que todas as religiões tem, são para serem cumpridas, entretanto, como não somos obrigados a frequentar uma igreja ou religiao, logo não temos o dever de executar tais leis ou regras existentes.  Porque não temos o dever de ter uma religião ou seguir tais regras? Por causa do livre arbitrio, durante toda minha vida terrena, o Criador me deu o direito de fazer tudo

Primeira Meditação: De Deus e sua Existencia

Há tempos, que tenho em meu espírito, certa opinião que há um Deus. Que tudo que existe desde as pedras de um desfiladeiro, até um ser pensante como nós provimos de sua criação. Quem poderá me provar que a Terra, o céu, os corpos existentes no meio, a beleza, a grandeza, o vazio, ou seja, tudo que existe e tudo que não existe não provêm de sua criação? No meu entendimento, Deus é um ser soberano e fonte da verdade absoluta, mas para meu cognitivo, Deus é uma verdade “Absotrata”. As verdades absolutas são verdades de fácil compreensão, devido às provas convincentes que comprovam sua veracidade. As verdades abstratas são verdades, mas de difícil compreensão. Mesmo tendo provas convincentes, elas não provam a veracidade de tal afirmação. Elas podem ser convincentes para certo grupo de indivíduos, mas para outros grupos, as provas são falsas e tentam rebater essas provas com outras teses, mas nunca entram em um devido acordo. As verdades “Absotratas” são a junção das verdades absolutas com